sábado, 29 de março de 2014

Foi o Big Bang finalmente confirmado?

Assim diz o Senhor, teu redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o Senhor que faço todas as coisas, que estendo os céus, e espraio a terra por Mim mesmo
Isaías 44:24
Já não é uma teoria? Cientistas Fazem Descoberta Importante Que Apoia o Big Bang(2014). Ondulações Espaciais Revelam a Arma Fumegante do Big Bang” (Overbye, 2014). Arma Fumegante do Big Bang Confirma Crescimento Exponencial Inicial(Vergano, 2014). Cientistas Encontram Ondulações Espaciais do Nascimento do Universo (2014).
Estes títulos são apenas uma amostra dos cabeçalhos publicados depois da Caltech ter anunciado publicamente algumas das suas pesquisas importantes. A impressão que ficou (e, levando em conta as pessoas que entraram em contacto connosco desde então, a impressão que está a ser aceite) é que o Big Bang foi finalmente provado; ele foi “confirmado”. Como é normal, muitas pessoas dos média revelaram-se como irresponsáveis devido à forma como fizeram declarações exageradas e implicações loucas. Uma vez que a maior parte das pessoas nunca lê nada mais que os títulos das notícias, as falsas impressões são rapidamente propagadas pelos 4 ventos e raramente são corrigidas.
Segundo o modelo do Big Bang, teoriza-se que o universo se encontre a expandir para fora a partir do ponto no espaço onde um ovo cósmico alegadamente explodiu. No entanto, nenhuma evidência directa confirmou a alegação de que o universo passou por um processo de inflação da forma violenta tal como prevista pela teoria; até hoje, foram só oferecidas evidências circunstanciais.
Segundo o modelo, as ondas gravitacionais deveriam acompanhar a rápida expansão inicial imediatamente depois do “bang” [explosão], mas até agora nenhuma evidência directa alguma vez confirmou a sua existência. Esta mais recente descoberta está ser publicitada como “a primeira evidência directa” da inflação Universal (…). Será que isto confirma que o Big Bang foi provado?
Não.
PRIMEIRO: deve ser sempre ressalvado que os média parecem admitir a uma só voz, imitando o que os cientistas lhes disseram, que até agora não havia qualquer evidência directa para a inflação do Big Bang. O que é que isso nos diz sobre todos aqueles que durante anos proclamaram com todas as suas forças que o Big Bang era um facto confirmado? Não se torna óbvio que eles apenas mantinham uma fé cega em torno da teoria? Se sim, então porque é que muitos se agarraram à teoria e ridicularizaram aqueles que defendem a Criação, falsamente alegando que os Criacionistas têm uma fé cega?
O que dizer de todas as outras crenças fundamentais do naturalismo que são mantidas com tal devoção que os cientistas ainda têm que admitir que são crenças fundamentadas na fé cega? Como é que podemos distinguir a verdade da falsidade? Há já algum tempo que alegamos que não se pode acreditar em nada sem que haja um mínimo de evidências adequadas em seu favor (Lei da Racionalidade), e a Bíblia testemunha em favor da importância da verdade (1 Tessalonicenses 5:21). O modelo da Criação tem em seu favor evidências sólidas e não tem que ser defendido apelando a uma fé cega. Na verdade, continuar a acreditar no Big Bang depois das mais recentes descobertas continua a ser um gesto irracional. E porquê?
Note-se que se formos ler os artigos cuidadosamente, ignorando o claro viés em favor da Teoria do Big Bang exposto nos títulos das notícias,  iremos verificar avisos em torno do achado:
- “se for confirmado” (“Scientists Find Cosmic Ripples…”)
- “Os novos resultados, assumindo que foram confirmados…. OS novos resultados têm que ser verificados” (Lemonick, 2014)
Devido à potencial importância destes resultados, eles têm que ser analisados com cepticismo, disse David Spergel, professor de astrofísica na Universidade Princeton. A medição é muito difícil de ser feita, e ela pode facilmente ser contaminada. Da forma como estão, no entanto, existem algumas “anomalias” nos resultados que podem ser preocupantes, afirmou Spergel:
Espero ansiosamente para ver estes resultados confirmados ou refutados por mais experiências durante os próximos dois anos
Resumindo: nada foi provado, e como tal, ainda não existem evidências directas para a inflação do Big Bang – o que implica que aqueles que aceitam o Big Bang ainda o fazem com base na sua fé cega.
SEGUNDO: Evidências conclusivas duma inflação não iriam, mesmo assim, confirmar o Big Bang. Usando as palavras dum repórter científico citado nos artigos listados em cima, “Não há forma alguma de sabermos exactamente o que aconteceu há cerca de 13,8 mil milhões de anos atrás, quando o nosso universo apareceu.
[Mesmo com esta admissão, note-se o viés claro em favor do Big Bang, como se a sua veracidade fosse um facto confirmado, mesmo quando a mesma repórter admite no seu artigo que a descoberta em questão é a primeira evidencia directa alguma vez encontrada para as ondas gravitacionais, e mesmo estes resultados "têm que ser vistos com cepticismo."]
Einstein previu a existência de ondas gravitacionais (a alegada descoberta mais recente) na sua Teoria Geral da Relatividade há muitos anos (Aron, 2014), bem como a ideia da expansão universal, mas no entanto, um documento de Einstein recentemente descoberto ressalva a sua resistência em torno da teoria do Big Bang, que a dada altura ele qualificou de “abominável” (Castelvecchi, 2014). Embora ele aceitasse a ideia das ondas gravitacionais e a ideia um universo em expansão, mesmo assim ele hesitou em subscrever a Teoria do Big Bang.
Portanto, claramente o Big Bang não é a inferência necessária para as ondas gravitacionais; podem existir outras causas para essas mesmas ondas. Não é de admirar que a revista “New Scientist” tenha publicado uma lista de cientista que eram cépticos e até duvidosos da veracidade do Big Bang (Lerner, 2004) — uma lista que desde então aumentou de tamanho devido à inclusão de centenas de cientistas. (“An Open Letter…,” 2014).
Resumindo, a descoberta da existência de ondas gravitacionais nada nos diz sobre o que realmente ocorreu no princípio, e na verdade, existem muitas outras causas possíveis para além da inflação. Consideremos o seguinte exemplo: se uma criança de três anos entra na cozinha e come algumas batatas fritas, é bem provável que se encontrem migalhas no chão da cozinha. Há migalhas no chão da cozinha. Logo, uma criança de 3 anos entrou na cozinha e comeu as batatas fritas que lá se encontravam. É mesmo?
Embora a existência de ondas gravitacionais e da inflação tenham que existir se o Big Bang está certo, o posto não acontece: a inflação não implica imediatamente que a o Big Bang está certo.
Para além disso, o modelo Criacionista não exclui a ideia dum universo em expansão. Deus pode ter criado o universo de tal forma que a expansão ocorra. No entanto, a ideia de que o universo se encontrava condensado numa pequena bola, que explodiu, inflacionou rapidamente a uma velocidade acima da velocidade da luz, e depois de milhares de milhões de anos se modificou para o universo que hoje temos, repleto com complexidade e
vida, claramente contradiz as Escrituras (Génesis 1; Êxodo 20:11). A expansão universal, no entanto, ou a existência de ondas gravitacionais, não contradiz a Criação.
Na verdade, o conceito da expansão pode muito bem ser exactamente o que é aludido em Isaías 40:22, 44:24, Salmo 104:1-2, e Zacarias 12:1. A palavra Hebraica traduzida para “estender os céus” (em alusão à actividade Divina nos céus) usada em Isaías 40:22, por exemplo, é um particípio activo que, segundo os estudiosos da língua Hebraica, indica “um estado de actividade contínua” – implicando que o estender dos céus pode ainda estar a acontecer nos dias de hoje (Weingreen, 1959, p. 66). Enquanto que Isaías compara a actividade de Deus com o estender duma tenda para lá se passar tempo e o esticar duma cortina, os cosmólogos que actualmente descrevem a expansão, descrevem-na como algo parecido ao esticar dum balão – um conceito muito parecido com o de estender uma tenda.
Conclusão:
O Big Bang não foi confirmado. E mais, ele não pode ser confirmado porque (1) a natureza do Big Bang impossibilitam que ele seja algum dia verificado, e (2) uma ideia falsa não pode logicamente ser provada. E o Big Bang já foi demonstrado como sendo cientificamente falso (May, et al., 2003).
Para além disso, um Criador Sobrenatural é Necessário para a equação, e o naturalismo, incluindo a Teoria do Big Bang, não aceitam a presença do Criador (Miller, 2013). Na verdade, Deus já nos disse que o universo foi criado, e essa criação não foi através duma explosão cósmica. E Ele disse-nos na Bíblia como aconteceu – e a Bíblia já se provou como sendo a Sua Palavra Inspirada. Se vem de Deus, então tem que estar certa, e a ciência – a verdadeira ciência – nunca irá contradizer a Palavra do Criador
Fonte: http://darwinismo.wordpress.com/2014/03/24/foi-o-big-bang-finalmente-confirmado/ (acesso em 29/3/2014)

domingo, 23 de março de 2014

Elitismo da Teologia da Missão Integral

Dr. Fabio Blanco
Muitas vezes, o discurso de um grupo pode ser caracterizado, exatamente, pelo contrário de suas próprias atitudes. Enquanto berra aos quatro cantos que faz, acredita e defende algo, na prática age de maneira a negar, peremptoriamente, aquilo mesmo que apresentou como sendo sua bandeira. Isso é o que ocorre com a chamada Teologia da Missão Integral. Ela, que surgiu de um movimento que dizia ter como seus protegidos os excluídos, que lutava pela justiça social e que tinha uma preferência pelos pobres, não passa de uma ideologia, e como toda ideologia, mais fala do que faz.
Basta ver como os líderes da TMI ficam incomodados com a forma de atuar das igrejas pentecostais, estas, em sua grande maioria, inseridas nos bairros mais pobres das grandes cidades. Eles se incomodam com a ignorância teológica, com a falta de ordem, com as manifestações esteticamente feias, com a espiritualidade desvairada e com a total ausência de qualquer ideologia das “portinhas” que se abrem aos montes e que se autodenominam igrejas, ministérios, comunidades. Na verdade, os missionários da Missão Integral não suportam a pobreza da igreja brasileira, seu chão sujo e sua gritaria sem modos.
Se o pessoal da TMI diz amar os pobres, deveria começar amando os pobres domésticos da fé. Mas não! São capazes de fazer juras de amor a criminosos, a invasores de terras, a gayzistas declarados, mas não conseguem demonstrar um mínimo de misericórdia pela igreja pobre que, bem ou mal, vai se virando em meio à população mais carente. Só porque estas igrejas não têm ouvidos para seu discurso, pois sequer o entende e, com isso, acabam sendo mais conservadoras do que eles suportariam que fossem, não apenas as desprezam, mas criticam-nas impiedosamente. O que parece é que no mundo da ideologia evangélica esquerdista há pobres que são mais merecedores de compaixão do que outros.
Mas isso não acontece por acaso. Não se deve ignorar que todos os apóstolos da Missão Integral são burgueses. Nenhum desses pensadores veio do meio do povão. Nenhum deles é pobre, nenhum excluído. São todos homens abastados, com boa instrução e bons rendimentos, que escrevem de seus gabinetes climatizados, a partir de suas igrejas confortáveis. Por isso, o público que eles atingem é semelhante a eles: uma classe média evangélica, cansada da feiura da igreja brasileira. As pregações da TMI encontram receptividade em uma multidão de evangélicos que querem fugir do sufocamento promovido por uma igreja espiritual demais, preocupada demais com a santidade. O que eles querem é viver uma religiosidade light, sem sujar demais as mãos, principalmente com endemoninhados babões vomitando em cima deles.
Há até algumas obras assistenciais desses grupos, pois o discurso ficaria completamente no vazio se não as tivesse. Porém, observem como são quase todas obras oficiais, como de ONG’s, sustentadas, muitas vezes, com dinheiro público, com parcerias com o Estado e que existem mais para propaganda, mais para serem vistas pelos de fora. Os assistidos por eles são, invariavelmente, pobres distantes, que podem ser atendidos hoje, mas que permitem que o assistente volte para casa para limpar suas mãos em álcool gel. Quem fica com o trabalho sujo são os pastores de bairro, em sua grande maioria de igrejas pentecostais e neo-pentecostais, com sua teologia torta, com seu português errado e com suas loucuras espirituais, mas que estão libertando as pessoas das drogas, retirando jovens da vida criminosa, dando algum alento e esperança para o cotidiano selvagem da vida pobre nos rincões brasileiros.
Ninguém fez mais para a salvação de pessoas condenadas ao inferno da vida miserável do que as pequenas igrejas de bairro, onde não há espaço para ideologia, onde Karl Marx deve ser, no máximo, o nome de algum jogador gringo de futebol. Por isso, quando um representante da Teologia da Missão Integral escreve, direto de seu laptop de última geração, alguma coisa relativa a defesa dos pobres, isso me soa como absurdamente cínico.
Na verdade, a Teologia da Missão Integral é elitista. Seu cessacionismo, sua aversão às manifestações pentecostais e sua retórica empolada apenas colocam-na cada vez mais longe de onde estão aqueles que ela mesmo diz defender. Seus líderes dizem amar os pobres, mas jamais os vi dividindo seus bens com nenhum deles.
Fonte: http://juliosevero.blogspot.com.br/
(23/3/2014)
Meu comentário:
Pura verdade! É incrível a hipocrisia dos teólogos da "Missão Integral" da Igreja. Essa expressão é muito bonita, mas Satanás também se transforma em anjo de luz. Pra quem não sabe, a Teologia da Missão Integral é a versão protestante da católica Teologia da Libertação. Parabéns ao Dr. Fábio Blanco. Vejo que está muito bem informado com a realidade da Igreja Evangélica brasileira, por descrevê-la com um grau de precisão impressionante.

sexta-feira, 14 de março de 2014

MATÉRIA, TEMPO E ACASO – A SANTÍSSIMA TRINDADE IRRACIONAL DO EVOLUCIONISMO

A evolução é tão irracional quanto amoral. No lugar de Deus como criador, o evolucionismo colocou –a sorte, o imprevisto, a causalidade, o acidental, a coincidência, os eventos aleatórios e a sorte irracional. O acaso é o motor que muitos evolucionistas acreditam dirigir os processos evolutivos.

O naturalismo ensina essencialmente que ao longo do tempo e a partir do caos total, a matéria evoluiu para tudo o que vemos hoje por mero acaso. E isto tudo aconteceu sem nenhum planejamento especial. Com o tempo necessário e eventos aleatórios suficientes, o evolucionista diz, “tudo é possível”. E a evolução de nosso mundo com todos os seus intricados ecossistemas e complexos organismos é portanto simplesmente o resultado acidental de um número muito grande de acidentes da natureza indiscriminados, mas extremamente fortuitos. Tudo é do jeito que é simplesmente por força da sorte. E esta sorte tem sido elevada ao papel de criador.

John Ankerberg e John Weldon ressaltam que a matéria, o tempo e a sorte constituem a santa trindade dos evolucionistas. Na verdade, estas três coisas são tudo que é eterno e onipotente no plano evolucionista: matéria, tempo e acaso. Juntos formam o cosmo como conhecemos. E usurparam Deus na mente evolucionista. Ankerberg e Weldon citam Jacques Monod, vencedor do prêmio Nobel em 1965 por seu trabalho em bioquímica. Em seu livro Chance and Necessity [O acaso e a necessidade], Monod escreveu: [O homem] está sozinho na imensidão indiferente do universo, do qual emergiu por acaso… Apenas o acaso está na origem de cada novidade, de toda criação na biosfera. O mero acaso, absolutamente irracional, [está] na própria raiz do estupendo edifício da evolução.

Obviamente, isso é muito diferente de ser criado à imagem de Deus. É também absolutamente irracional. A idéia evolucionista não só despe o homem de sua dignidade e valor, mas também elimina a base de sua racionalidade. Se tudo acontece por acaso, então, em último caso, nada pode ter um objetivo ou significado real. E é difícil pensar em qualquer ponto de partida filosófico que seja mais irracional do que isso.

Mas uma reflexão momentânea revelará que o acaso simplesmente não pode ser a causa de qualquer coisa (muito menos a causa de tudo). O acaso não é uma força. O único sentido correto da palavra acaso está relacionado à probabilidade matemática. Se você tirar cara ou coroa inúmeras vezes, o quociente da probabilidade matemática sugere que a moeda irá cair com a coroa virada para cima cerca de cinqüenta vezes em cem. Deste modo, dizemos que quando você tira cara ou coroa, há uma probabilidade meio a meio que saia coroa.

Mas o “acaso” não é uma força que pode na verdade virar a moeda. O acaso não é uma inteligência que elabora o modelo de probabilidades matemáticas. O acaso não determina nada. A probabilidade matemática é apenas uma forma de medir o acontece.

Entretanto, na linguagem evolucionista e naturalista, “acaso” se torna algo que determina o que acontece na ausência de qualquer outra causa ou projeto. Vejamos novamente a observação de Jacques Mono: “Acaso…é a fonte de cada de novidade, de toda criação”. Na verdade, os naturalistas atribuíram ao acaso a capacidade de causar e determinar o que ocorre. E este é um conceito irracional.

Não há eventos sem causa. Todo efeito é determinado por alguma causa. Mesmo a virada de uma moeda não pode acontecer simplesmente sem uma causa definida. E o bom senso nos diz que quando a moeda cai cara ou coroa, também foi determinada por algo. Um número de fatores (inclusive a quantidade exata de força com a qual a moeda foi jogada e a distância entre a qual a moeda deve cair antes de chegar ao chão) determina o número de revoluções e voltas que irá fazer antes de cair de um lado ou de outro. Embora seja impossível para nós controlar precisamente as forças que determinem como a moeda irá cair, estas forças, e não o “acaso”, determinam se será cara ou coroa. O que pode parecer totalmente aleatório e indeterminado para nós, apesar de tudo, é definitivamente determinado por alguma coisa. Isto não é causado por mero acaso, porque o acaso simplesmente não existe como uma força ou uma causa. O acaso é nada. 

*** 
John MacArthur escrevera este texto no seu livro ‘Criação ou Evolução – a luta pela verdade sobre o princípio do universo’.
 
Fonte: http://www.pulpitocristao.com/2014/03/materia-tempo-e-acaso-santissima.html (14/3/2014)