sábado, 29 de março de 2014

Foi o Big Bang finalmente confirmado?

Assim diz o Senhor, teu redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o Senhor que faço todas as coisas, que estendo os céus, e espraio a terra por Mim mesmo
Isaías 44:24
Já não é uma teoria? Cientistas Fazem Descoberta Importante Que Apoia o Big Bang(2014). Ondulações Espaciais Revelam a Arma Fumegante do Big Bang” (Overbye, 2014). Arma Fumegante do Big Bang Confirma Crescimento Exponencial Inicial(Vergano, 2014). Cientistas Encontram Ondulações Espaciais do Nascimento do Universo (2014).
Estes títulos são apenas uma amostra dos cabeçalhos publicados depois da Caltech ter anunciado publicamente algumas das suas pesquisas importantes. A impressão que ficou (e, levando em conta as pessoas que entraram em contacto connosco desde então, a impressão que está a ser aceite) é que o Big Bang foi finalmente provado; ele foi “confirmado”. Como é normal, muitas pessoas dos média revelaram-se como irresponsáveis devido à forma como fizeram declarações exageradas e implicações loucas. Uma vez que a maior parte das pessoas nunca lê nada mais que os títulos das notícias, as falsas impressões são rapidamente propagadas pelos 4 ventos e raramente são corrigidas.
Segundo o modelo do Big Bang, teoriza-se que o universo se encontre a expandir para fora a partir do ponto no espaço onde um ovo cósmico alegadamente explodiu. No entanto, nenhuma evidência directa confirmou a alegação de que o universo passou por um processo de inflação da forma violenta tal como prevista pela teoria; até hoje, foram só oferecidas evidências circunstanciais.
Segundo o modelo, as ondas gravitacionais deveriam acompanhar a rápida expansão inicial imediatamente depois do “bang” [explosão], mas até agora nenhuma evidência directa alguma vez confirmou a sua existência. Esta mais recente descoberta está ser publicitada como “a primeira evidência directa” da inflação Universal (…). Será que isto confirma que o Big Bang foi provado?
Não.
PRIMEIRO: deve ser sempre ressalvado que os média parecem admitir a uma só voz, imitando o que os cientistas lhes disseram, que até agora não havia qualquer evidência directa para a inflação do Big Bang. O que é que isso nos diz sobre todos aqueles que durante anos proclamaram com todas as suas forças que o Big Bang era um facto confirmado? Não se torna óbvio que eles apenas mantinham uma fé cega em torno da teoria? Se sim, então porque é que muitos se agarraram à teoria e ridicularizaram aqueles que defendem a Criação, falsamente alegando que os Criacionistas têm uma fé cega?
O que dizer de todas as outras crenças fundamentais do naturalismo que são mantidas com tal devoção que os cientistas ainda têm que admitir que são crenças fundamentadas na fé cega? Como é que podemos distinguir a verdade da falsidade? Há já algum tempo que alegamos que não se pode acreditar em nada sem que haja um mínimo de evidências adequadas em seu favor (Lei da Racionalidade), e a Bíblia testemunha em favor da importância da verdade (1 Tessalonicenses 5:21). O modelo da Criação tem em seu favor evidências sólidas e não tem que ser defendido apelando a uma fé cega. Na verdade, continuar a acreditar no Big Bang depois das mais recentes descobertas continua a ser um gesto irracional. E porquê?
Note-se que se formos ler os artigos cuidadosamente, ignorando o claro viés em favor da Teoria do Big Bang exposto nos títulos das notícias,  iremos verificar avisos em torno do achado:
- “se for confirmado” (“Scientists Find Cosmic Ripples…”)
- “Os novos resultados, assumindo que foram confirmados…. OS novos resultados têm que ser verificados” (Lemonick, 2014)
Devido à potencial importância destes resultados, eles têm que ser analisados com cepticismo, disse David Spergel, professor de astrofísica na Universidade Princeton. A medição é muito difícil de ser feita, e ela pode facilmente ser contaminada. Da forma como estão, no entanto, existem algumas “anomalias” nos resultados que podem ser preocupantes, afirmou Spergel:
Espero ansiosamente para ver estes resultados confirmados ou refutados por mais experiências durante os próximos dois anos
Resumindo: nada foi provado, e como tal, ainda não existem evidências directas para a inflação do Big Bang – o que implica que aqueles que aceitam o Big Bang ainda o fazem com base na sua fé cega.
SEGUNDO: Evidências conclusivas duma inflação não iriam, mesmo assim, confirmar o Big Bang. Usando as palavras dum repórter científico citado nos artigos listados em cima, “Não há forma alguma de sabermos exactamente o que aconteceu há cerca de 13,8 mil milhões de anos atrás, quando o nosso universo apareceu.
[Mesmo com esta admissão, note-se o viés claro em favor do Big Bang, como se a sua veracidade fosse um facto confirmado, mesmo quando a mesma repórter admite no seu artigo que a descoberta em questão é a primeira evidencia directa alguma vez encontrada para as ondas gravitacionais, e mesmo estes resultados "têm que ser vistos com cepticismo."]
Einstein previu a existência de ondas gravitacionais (a alegada descoberta mais recente) na sua Teoria Geral da Relatividade há muitos anos (Aron, 2014), bem como a ideia da expansão universal, mas no entanto, um documento de Einstein recentemente descoberto ressalva a sua resistência em torno da teoria do Big Bang, que a dada altura ele qualificou de “abominável” (Castelvecchi, 2014). Embora ele aceitasse a ideia das ondas gravitacionais e a ideia um universo em expansão, mesmo assim ele hesitou em subscrever a Teoria do Big Bang.
Portanto, claramente o Big Bang não é a inferência necessária para as ondas gravitacionais; podem existir outras causas para essas mesmas ondas. Não é de admirar que a revista “New Scientist” tenha publicado uma lista de cientista que eram cépticos e até duvidosos da veracidade do Big Bang (Lerner, 2004) — uma lista que desde então aumentou de tamanho devido à inclusão de centenas de cientistas. (“An Open Letter…,” 2014).
Resumindo, a descoberta da existência de ondas gravitacionais nada nos diz sobre o que realmente ocorreu no princípio, e na verdade, existem muitas outras causas possíveis para além da inflação. Consideremos o seguinte exemplo: se uma criança de três anos entra na cozinha e come algumas batatas fritas, é bem provável que se encontrem migalhas no chão da cozinha. Há migalhas no chão da cozinha. Logo, uma criança de 3 anos entrou na cozinha e comeu as batatas fritas que lá se encontravam. É mesmo?
Embora a existência de ondas gravitacionais e da inflação tenham que existir se o Big Bang está certo, o posto não acontece: a inflação não implica imediatamente que a o Big Bang está certo.
Para além disso, o modelo Criacionista não exclui a ideia dum universo em expansão. Deus pode ter criado o universo de tal forma que a expansão ocorra. No entanto, a ideia de que o universo se encontrava condensado numa pequena bola, que explodiu, inflacionou rapidamente a uma velocidade acima da velocidade da luz, e depois de milhares de milhões de anos se modificou para o universo que hoje temos, repleto com complexidade e
vida, claramente contradiz as Escrituras (Génesis 1; Êxodo 20:11). A expansão universal, no entanto, ou a existência de ondas gravitacionais, não contradiz a Criação.
Na verdade, o conceito da expansão pode muito bem ser exactamente o que é aludido em Isaías 40:22, 44:24, Salmo 104:1-2, e Zacarias 12:1. A palavra Hebraica traduzida para “estender os céus” (em alusão à actividade Divina nos céus) usada em Isaías 40:22, por exemplo, é um particípio activo que, segundo os estudiosos da língua Hebraica, indica “um estado de actividade contínua” – implicando que o estender dos céus pode ainda estar a acontecer nos dias de hoje (Weingreen, 1959, p. 66). Enquanto que Isaías compara a actividade de Deus com o estender duma tenda para lá se passar tempo e o esticar duma cortina, os cosmólogos que actualmente descrevem a expansão, descrevem-na como algo parecido ao esticar dum balão – um conceito muito parecido com o de estender uma tenda.
Conclusão:
O Big Bang não foi confirmado. E mais, ele não pode ser confirmado porque (1) a natureza do Big Bang impossibilitam que ele seja algum dia verificado, e (2) uma ideia falsa não pode logicamente ser provada. E o Big Bang já foi demonstrado como sendo cientificamente falso (May, et al., 2003).
Para além disso, um Criador Sobrenatural é Necessário para a equação, e o naturalismo, incluindo a Teoria do Big Bang, não aceitam a presença do Criador (Miller, 2013). Na verdade, Deus já nos disse que o universo foi criado, e essa criação não foi através duma explosão cósmica. E Ele disse-nos na Bíblia como aconteceu – e a Bíblia já se provou como sendo a Sua Palavra Inspirada. Se vem de Deus, então tem que estar certa, e a ciência – a verdadeira ciência – nunca irá contradizer a Palavra do Criador
Fonte: http://darwinismo.wordpress.com/2014/03/24/foi-o-big-bang-finalmente-confirmado/ (acesso em 29/3/2014)

domingo, 23 de março de 2014

Elitismo da Teologia da Missão Integral

Dr. Fabio Blanco
Muitas vezes, o discurso de um grupo pode ser caracterizado, exatamente, pelo contrário de suas próprias atitudes. Enquanto berra aos quatro cantos que faz, acredita e defende algo, na prática age de maneira a negar, peremptoriamente, aquilo mesmo que apresentou como sendo sua bandeira. Isso é o que ocorre com a chamada Teologia da Missão Integral. Ela, que surgiu de um movimento que dizia ter como seus protegidos os excluídos, que lutava pela justiça social e que tinha uma preferência pelos pobres, não passa de uma ideologia, e como toda ideologia, mais fala do que faz.
Basta ver como os líderes da TMI ficam incomodados com a forma de atuar das igrejas pentecostais, estas, em sua grande maioria, inseridas nos bairros mais pobres das grandes cidades. Eles se incomodam com a ignorância teológica, com a falta de ordem, com as manifestações esteticamente feias, com a espiritualidade desvairada e com a total ausência de qualquer ideologia das “portinhas” que se abrem aos montes e que se autodenominam igrejas, ministérios, comunidades. Na verdade, os missionários da Missão Integral não suportam a pobreza da igreja brasileira, seu chão sujo e sua gritaria sem modos.
Se o pessoal da TMI diz amar os pobres, deveria começar amando os pobres domésticos da fé. Mas não! São capazes de fazer juras de amor a criminosos, a invasores de terras, a gayzistas declarados, mas não conseguem demonstrar um mínimo de misericórdia pela igreja pobre que, bem ou mal, vai se virando em meio à população mais carente. Só porque estas igrejas não têm ouvidos para seu discurso, pois sequer o entende e, com isso, acabam sendo mais conservadoras do que eles suportariam que fossem, não apenas as desprezam, mas criticam-nas impiedosamente. O que parece é que no mundo da ideologia evangélica esquerdista há pobres que são mais merecedores de compaixão do que outros.
Mas isso não acontece por acaso. Não se deve ignorar que todos os apóstolos da Missão Integral são burgueses. Nenhum desses pensadores veio do meio do povão. Nenhum deles é pobre, nenhum excluído. São todos homens abastados, com boa instrução e bons rendimentos, que escrevem de seus gabinetes climatizados, a partir de suas igrejas confortáveis. Por isso, o público que eles atingem é semelhante a eles: uma classe média evangélica, cansada da feiura da igreja brasileira. As pregações da TMI encontram receptividade em uma multidão de evangélicos que querem fugir do sufocamento promovido por uma igreja espiritual demais, preocupada demais com a santidade. O que eles querem é viver uma religiosidade light, sem sujar demais as mãos, principalmente com endemoninhados babões vomitando em cima deles.
Há até algumas obras assistenciais desses grupos, pois o discurso ficaria completamente no vazio se não as tivesse. Porém, observem como são quase todas obras oficiais, como de ONG’s, sustentadas, muitas vezes, com dinheiro público, com parcerias com o Estado e que existem mais para propaganda, mais para serem vistas pelos de fora. Os assistidos por eles são, invariavelmente, pobres distantes, que podem ser atendidos hoje, mas que permitem que o assistente volte para casa para limpar suas mãos em álcool gel. Quem fica com o trabalho sujo são os pastores de bairro, em sua grande maioria de igrejas pentecostais e neo-pentecostais, com sua teologia torta, com seu português errado e com suas loucuras espirituais, mas que estão libertando as pessoas das drogas, retirando jovens da vida criminosa, dando algum alento e esperança para o cotidiano selvagem da vida pobre nos rincões brasileiros.
Ninguém fez mais para a salvação de pessoas condenadas ao inferno da vida miserável do que as pequenas igrejas de bairro, onde não há espaço para ideologia, onde Karl Marx deve ser, no máximo, o nome de algum jogador gringo de futebol. Por isso, quando um representante da Teologia da Missão Integral escreve, direto de seu laptop de última geração, alguma coisa relativa a defesa dos pobres, isso me soa como absurdamente cínico.
Na verdade, a Teologia da Missão Integral é elitista. Seu cessacionismo, sua aversão às manifestações pentecostais e sua retórica empolada apenas colocam-na cada vez mais longe de onde estão aqueles que ela mesmo diz defender. Seus líderes dizem amar os pobres, mas jamais os vi dividindo seus bens com nenhum deles.
Fonte: http://juliosevero.blogspot.com.br/
(23/3/2014)
Meu comentário:
Pura verdade! É incrível a hipocrisia dos teólogos da "Missão Integral" da Igreja. Essa expressão é muito bonita, mas Satanás também se transforma em anjo de luz. Pra quem não sabe, a Teologia da Missão Integral é a versão protestante da católica Teologia da Libertação. Parabéns ao Dr. Fábio Blanco. Vejo que está muito bem informado com a realidade da Igreja Evangélica brasileira, por descrevê-la com um grau de precisão impressionante.

sexta-feira, 14 de março de 2014

MATÉRIA, TEMPO E ACASO – A SANTÍSSIMA TRINDADE IRRACIONAL DO EVOLUCIONISMO

A evolução é tão irracional quanto amoral. No lugar de Deus como criador, o evolucionismo colocou –a sorte, o imprevisto, a causalidade, o acidental, a coincidência, os eventos aleatórios e a sorte irracional. O acaso é o motor que muitos evolucionistas acreditam dirigir os processos evolutivos.

O naturalismo ensina essencialmente que ao longo do tempo e a partir do caos total, a matéria evoluiu para tudo o que vemos hoje por mero acaso. E isto tudo aconteceu sem nenhum planejamento especial. Com o tempo necessário e eventos aleatórios suficientes, o evolucionista diz, “tudo é possível”. E a evolução de nosso mundo com todos os seus intricados ecossistemas e complexos organismos é portanto simplesmente o resultado acidental de um número muito grande de acidentes da natureza indiscriminados, mas extremamente fortuitos. Tudo é do jeito que é simplesmente por força da sorte. E esta sorte tem sido elevada ao papel de criador.

John Ankerberg e John Weldon ressaltam que a matéria, o tempo e a sorte constituem a santa trindade dos evolucionistas. Na verdade, estas três coisas são tudo que é eterno e onipotente no plano evolucionista: matéria, tempo e acaso. Juntos formam o cosmo como conhecemos. E usurparam Deus na mente evolucionista. Ankerberg e Weldon citam Jacques Monod, vencedor do prêmio Nobel em 1965 por seu trabalho em bioquímica. Em seu livro Chance and Necessity [O acaso e a necessidade], Monod escreveu: [O homem] está sozinho na imensidão indiferente do universo, do qual emergiu por acaso… Apenas o acaso está na origem de cada novidade, de toda criação na biosfera. O mero acaso, absolutamente irracional, [está] na própria raiz do estupendo edifício da evolução.

Obviamente, isso é muito diferente de ser criado à imagem de Deus. É também absolutamente irracional. A idéia evolucionista não só despe o homem de sua dignidade e valor, mas também elimina a base de sua racionalidade. Se tudo acontece por acaso, então, em último caso, nada pode ter um objetivo ou significado real. E é difícil pensar em qualquer ponto de partida filosófico que seja mais irracional do que isso.

Mas uma reflexão momentânea revelará que o acaso simplesmente não pode ser a causa de qualquer coisa (muito menos a causa de tudo). O acaso não é uma força. O único sentido correto da palavra acaso está relacionado à probabilidade matemática. Se você tirar cara ou coroa inúmeras vezes, o quociente da probabilidade matemática sugere que a moeda irá cair com a coroa virada para cima cerca de cinqüenta vezes em cem. Deste modo, dizemos que quando você tira cara ou coroa, há uma probabilidade meio a meio que saia coroa.

Mas o “acaso” não é uma força que pode na verdade virar a moeda. O acaso não é uma inteligência que elabora o modelo de probabilidades matemáticas. O acaso não determina nada. A probabilidade matemática é apenas uma forma de medir o acontece.

Entretanto, na linguagem evolucionista e naturalista, “acaso” se torna algo que determina o que acontece na ausência de qualquer outra causa ou projeto. Vejamos novamente a observação de Jacques Mono: “Acaso…é a fonte de cada de novidade, de toda criação”. Na verdade, os naturalistas atribuíram ao acaso a capacidade de causar e determinar o que ocorre. E este é um conceito irracional.

Não há eventos sem causa. Todo efeito é determinado por alguma causa. Mesmo a virada de uma moeda não pode acontecer simplesmente sem uma causa definida. E o bom senso nos diz que quando a moeda cai cara ou coroa, também foi determinada por algo. Um número de fatores (inclusive a quantidade exata de força com a qual a moeda foi jogada e a distância entre a qual a moeda deve cair antes de chegar ao chão) determina o número de revoluções e voltas que irá fazer antes de cair de um lado ou de outro. Embora seja impossível para nós controlar precisamente as forças que determinem como a moeda irá cair, estas forças, e não o “acaso”, determinam se será cara ou coroa. O que pode parecer totalmente aleatório e indeterminado para nós, apesar de tudo, é definitivamente determinado por alguma coisa. Isto não é causado por mero acaso, porque o acaso simplesmente não existe como uma força ou uma causa. O acaso é nada. 

*** 
John MacArthur escrevera este texto no seu livro ‘Criação ou Evolução – a luta pela verdade sobre o princípio do universo’.
 
Fonte: http://www.pulpitocristao.com/2014/03/materia-tempo-e-acaso-santissima.html (14/3/2014)

sábado, 14 de dezembro de 2013

Será que as pessoas acreditam mesmo na teoria da evolução?

Por John D. Morris, Ph.D.
Por mais estranho que pareça, a resposta a esta pergunta é surpreendentemente complexa. A maior parte dos estudantes “acredita” na teoria da evolução porque essa é a única versão a que eles foram expostos. A maior parte dos adultos também “acredita” na teoria da evolução porque, afinal, como é que todos aqueles cientistas se enganariam?
Mas quando se fazem sondagens cuidadosas onde as pessoas têm que pensar de modocuidadoso, a maioria das pessoas alega sempre acreditar em alguma forma de criação – e não evolução. Parece que muitas pessoas identificam-se com a teoria da evolução mas não acreditam nela.
Permitam-me que disponibilize os resultados da minha sondagem não-oficial.
As minhas actividades relativas ao ICR [Institute of Creation Research] causam a que eu passe um bom tempo dentro de aviões, e sempre que posso, tento testemunhar as pessoas que se encontram sentadas ao meu lado. A conversa inicial irrelevante invariavelmente leva-nos para o tipo de actividades a que eu estou habituado, e eu uso o interesse inato das pessoas em torno da questão criação/evolução para falar de assuntos espirituais.
Uma das minhas “armadilhas” favoritas é dizer que eu trabalho numa instituição científica dedicada a pesquisas em torno do tópico das nossas origens. Mas, eu prossigo, para além de cientistas, nós somos também Cristãos que sentem que as evidências científicas suportam a criação e não a evolução. Frequentemente, ocorre um endurecimento inicial à medida que a pessoa reage ao falar com um desses “criacionistas ignorantes” até que eu diga, “Como criacionistas, nós temos a certeza que você não veio dum peixe.”
Eis o resultado da minha sondagem: Nunca mas nunca alguém respondeu, “Não, eu realmente acredito na teoria da evolução e insisto que eu vim dum peixe.” Todas as pessoas disseram algo como “Sabe, eu nunca cheguei a acreditar nisso de verdade.” Obviamente que a porta está totalmente aberta para mais discussão.
Como se sabe, só existem duas alternativas. Ou nós descendemos de peixes ou não nescendemos. O evolucionismo ortodoxo defende que esta transformação foi o efeito de processos puramente naturais, tais como a selecção natural, sem qualquer interferência sobrenatural. O evolucionismo teísta afirma que Deus ou guiou o processo ou deu início ao mesmo, deixando depois que as forças naturais fizessem o resto. De qualquer das formas, não há qualquer tipo de evidência que isso tenha ocorrido.
Nas escolas, principalmente nos níveis mais elevados, a evolução é insistida de forma assertiva, e muitos cursos encontram-se fechados para aqueles que não “acreditam”. Devido a isso, muitos alegam que “acreditam”. É bem provável que se tenha que passar muitos anos na faculdade até se acreditar que se veio dum peixe.
No contexto deste artigo, podemos ver que embora muitas pessoas “acreditam” na evolução, eles não acreditam de verdade na evolução. Todas as pessoas sabem que peixes não se transformam em seres humanos, mesmo que se passem milhares e milhões de anos. As historias evolutivas podem soar bem superficialmente, mas se dermos um passo atrás e olharmos para o edifício inteiro, rapidamente diremos “Eu não acredito nisto.”
Mas se nós não viémos dum peixe, então fomos criados pelo Criador Sobrenatural. A oportunidade de evangelismo centra-se então em Quem é o Criador.
Na literatura evolutiva aparecem com relativa frequência artigos a lamentar o facto das ideias criacionistas pura e simplesmente não morrerem. Há já muitas décadas que os evolucionistas têm tido um domínio total no sistema de ensino mas mesmo assim, as pessoas recusam-se a acreditar na teoria da evolução. “O que é que estamos a fazer de errado?” perguntam eles. Acho que é o facto de tentarem convencer as pessoas de algo que é totalmente ridicul, ofensivo e claramente errado. A maior parte das pessoas não é suficientemente crédula para acreditar que vieram num peixe.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Os abismos científicos da “inevitável” evolução



Por Jeff Miller, Ph.D

Na sua desesperada tentativa de superar os gigantescos abismos que existem na sua teoria da evolução e na teoria do big bang, é frequente os macro-evolucionistas apontarem o proverbial dedo para as leis da probabilidade como~via de confirmação das suas crenças. No entanto, as lacunas que existem – tais como a origem da matéria … a origem da vida … e a macro-evolução – são imensas e elas não podem ser preenchidas sem a violação de leis científicas fundamentais.
Apesar deste dilema, há já muito tempo que um elevado número de evolucionistas cita os princípios da probabilidade (como forma de suportar os seus dogmas) afirmando que, desde que os eventos requeridos não tenham a probabilidade zero, eles são inevitáveis (cf. Erwin, 2000). Já em 1954 George Wald, escrevendo para a Scientific American e falando da origem da vida na Terra, disse:
Por mais improvável que nós consideremos este evento, ou qualquer dos passos envolvidos, dado tempo suficiente, quase de certeza que acontecerá pelo menos uma vez. E para a vida tal como a conhecemos, uma vez pode ser o suficiente. O tempo é o herói do enredo…. Com tanto tempo disponível, o impossível torna-se possível, o possível torna-se provável, e o provável torna-se uma certeza virtual. Nós só temos que esperar uma vez que o tempo operará os milagres.
(Wald, George (1954), “The Origin of Life,” Scientific American, 191:45-53, Agosto.).
Existem pelo menos dois problemas com esta declaração.
Primeiro, muitos dos eventos que são necessários para que a teoria da evolução e para que o big bang ocorram têm uma probabilidade de zero. Portanto, a questão não é uma de improbabilidade mas sim de impossibilidade. Não há qualquer tipo de evidência científica que suporte a tese de que, por exemplo, a matéria poderia gerar-se espontaneamente ou que a vida poderia surgir daquilo que não tem vida (isto é, abiogénese).
De facto, a verdade encontra-se exactamente no lado oposto.
Já desde o século 19 que os resultados experimentais do renomeado cientista [criacionista] Louis Pasteur mataram para sempre a possibilidade duma geração espontânea, e a Lei da Biogénese colocou os pregos no caixão. Esta verdade [científica] cria uma barreira impenetrável para os evolucionistas – um abismo escancarado que tem que ser superado para que a teoria da evolução seja plausível.
Portanto, segundo as evidências científicas, há uma probabilidade de zero para que a abiogénese ocorra. As leis da probabilidade, especificamente o primeiro axioma de Kolmogorov, dizem que quando a probabilidade dum evento é zero, esse mesmo evento é identificado como “evento impossível” (Gubner, 2006, p. 22). Uma vez que vários eventos que são necessários para que a teoria da evolução e o big bang sejam verdadeiros têm uma probabilidade de zero, segundo as leis da probabilidade, estas teorias ateístas são impossíveis.
O segundo problema com esta alegação é o facto de nós não termos tido “tempo suficiente” para que a macro-evolução ocorra . . . Há alguns anos atrás no seu artigo “A Terra Jovem”, Henry Morris listou 76 técnicas de datação, todas elas baseadas em pressupostos evolutivos convencionais, que indicaram uma Terra relativamente jovem (Morris, 1974). No seu livro “Thousands…Not Billions” (2005) Donald DeYoung documentou de modo extensivo evidências convincentes em favor duma Terra jovem. Naturalmente que este tipo de informação não é amplamente reportada devido às suas implicações.
Se os evolucionistas ateus estivessem sinceramente interessados na verdade – isto é, se estivessem interessados em dar espaço de antena a todas as opções – eles prestariam atenção ao clamor silencioso mas obstinado das evidências:
“A macroevolução é impossível” Deus existe!”

Fonte original: http://ow.ly/q8RLl
Fonte do texto traduzido: http://darwinismo.wordpress.com/
Acesso em 31/10/2013

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Para além do Cristianismo marginalizado: o perigo da verdade em dois pavimentos

Uma vez compreendida como uma visão de mundo abrangente, a cosmovisão cristã deve nortear todas as áreas da nossa vida, tanto as atividades eminentemente espirituais, como devoção pessoal, oração e ensino bíblico, quanto as atividades realizadas no ambiente público, relacionadas à sociedade, trabalho, política e educação, por exemplo; pois a cosmovisão bíblica é o meio de experimentar e interpretar toda a realidade, e não somente uma parte dela.
Mas, para que possamos desenvolver um cristianismo público, e não somente particular e marginalizado, é necessário desfazer o pensamento dualista que separa e verdade (e a vida) em dois pavimentos.
A verdade em dois pavimentos
Em seus livros A morte da razão e O Deus que intervém Francis Schaeffer mostra o processo histórico pelo qual a cosmovisão teísta foi substituída por uma cosmovisão existencialista, e como a verdade objetiva foi suplantada pelo relativismo. Schaeffer denominou esse processo de a Linha do Desespero, assim representado:
______________________________________ Linha do Desespero
Filosofia
               Arte
                        Música
                                     Cultura Geral
                                                              Teologia
De acordo com Schaeffer, cada um dos degraus representa certo período. O mais alto representa o mais antigo, o mais baixo, o mais recente. Foi nessa ordem que a mudança na concepção da verdade afetou a vida dos homens, expandindo-se gradualmente. Ele explica que acima da linha as pessoas eram racionalistas otimistas e acreditavam que poderiam traçar um sistema capaz de abranger todos os pensamentos da vida e a própria vida, sem ter de partir da lógica da antítese, e que o homem era capaz de encontrar uma unidade na diversidade total.
Contudo, depois de longos anos na busca desta unidade os homens se deram conta que não poderiam encontram um campo unificado do conhecimento racional e, com isso, deixando de lado a metodologia clássica da contradição, resolveram alterar o conceito de verdade. Foi nesse momento que o homem passou para baixo da Linha do Desespero.
Depois, Schaeffer vai demonstrar que essa linha do desespero, começando pela filosofia, foi traçada basicamente a partir da ideia de separação da verdade em dois pavimentos, superior e inferior, provocando o afastamento entre fé e razão:
PAVIMENTO DE CIMA
FÉ (O NÃO RACIONAL E NÃO LÓGICO)
_____________________________________________________________
PAVIMENTO DE BAIXO
RAZÃO (RACIONAL E LÓGICO)
Esse pensamento dualista influenciou todos os demais pontos da linha do desespero (arte, música, cultura em geral) até chegar na Teologia que, igualmente, manteve a ideia da separação entre o “andar de cima” do “andar de baixo”, gerando a seguinte condição:
FÉ = SEM RACIONALIDADE; OU SEJA, SEM CONTATO COM
O COSMOS (CIÊNCIA) OU A HISTÓRIA
_____________________________________________________________
TODA A RACIONALIDADE – INCLUINDO AS EVIDÊNCIAS
 CIENTÍFICAS E HISTÓRICAS
Seguindo o mesmo esquema, Nancy Pearcey assegura que, a partir da dicotomia identificada por Schaeffer, as sociedades modernas estão nitidamente divididas da seguinte forma:
ESFERA PARTICULAR
Preferências pessoais
_____________________________________________________________
ESFERA PUBLICA
Conhecimento científico
Ao ser alocada no pavimento superior, a religião não é considerada uma verdade objetiva à qual devemos nos submeter, mas trata-se de mera questão de gosto pessoal, de uma preferência particular. Nessa perspectiva, a religião é um “salto de fé no escuro”, sem fundamento consistente e verificável.
 Por isso, explica Nancy, a dicotomia chega a ser denominada divisão fato-valor:
VALORES
Escolha Individual
_____________________________________________________________
FATOS
Ligados a Todos
Nessa visão dicotômica, portanto, o mundo da religião deve se preocupar somente com coisas espirituais, tais como salvação e santidade, e pouco se importar com questões intelectuais, afinal, isso é assunto da esfera da razão. Nisso, a vida cristã se torna fraturada e restrita. Sem capacidade para discutir os problemas sociais e muitos menos influenciar a cultura.
A partir desse cenário, Nancy Pearcey reivindica a necessidade de resgatarmos o Cristianismo do seu cativeiro cultural, argumentando que ele não é apenas uma verdade religiosa, mas a verdade sobre toda a realidade. É a verdade absoluta de Deus que se insere em todos os aspectos da vida humana, inclusive intelectual[1].
O primeiro passo para formarmos uma cosmovisão cristã, escreve Nancy, é superar esta divisão severa entre “coração” e “cérebro”. “Temos de rejeitar a divisão de vida em uma esfera sagrada, limitado a coisas como adoração e moralidade pessoal, em oposição a uma esfera secular que inclui ciência, política, economia e o restante do cenário público”, afinal, essa dicotomia em nossa mente é a maior barreira para libertar o poder do evangelho (Rm. 1.16) para toda a cultura de hoje, diz ela.
E mais: “Para recuperar um lugar à mesa do debate público, os cristãos têm de encontrar um meio de vencer a dicotomia entre o público e o particular, o fato e o valor, o secular e o sagrado. Precisamos libertar o evangelho o seu cativeiro cultural e restabelecê-lo ao status de verdade pública (…) Somente com a recuperação da visão holística da verdade total é que conseguiremos libertar o evangelho para se tornar a força redentora em todas as áreas da vida”[2].
A perda da mente cristã
Infelizmente, muitos cristãos ao aceitarem a dicotomia público/privado, fato/valor, acabam restringindo a expressão da fé somente ao âmbito particular, simplesmente como uma atividade devocional e “espiritual”, sem a capacidade de dialogar e influenciar a sociedade contemporânea.
Por essa razão é que Harry Blamires, discípulo de C. S. Lewis, diz não existir mais uma mente cristã. Ele escreve que o cristão moderno sucumbiu à secularização e aceita a religião – a moralidade dela, seu culto, sua cultura espiritual; “mas ele rejeita a visão religiosa da vida, a visão que coloca todas as coisas aqui em baixo dentro do contexto do eterno, a visão que relaciona todos os problemas humanos – sociais, políticos e culturais, aos alicerces doutrinários da fé cristã, à visão que vê todas as coisas aqui em baixo em termos de supremacia de Deus e de transitoriedade da terra, em termos de céu e inferno”[3].
Blamires sustenta que a secularização mental dos cristãos foi ocasionada pela acomodação. Paramos de pensar de forma cristã. Retiramos a consciência cristã da vida pública, comercial e social e, quando entramos nessas esferas somos forçados a aceitar para fins de discussão, a estrutura secular ali estabelecida. E mais:
“Oramos e cultuamos de forma cristã. Depois, esvaziamos nosso cérebro do vocabulário cristão, dos conceitos cristãos para garantir que nos comunicamos plenamente e voltamos a falar sobre política como o político, sobre bem-estar social como o assistente social, sobre relação no trabalho como o sindicalista. Assim, andamos mentalmente no secularismo. Treinamo-nos, até disciplinamo-nos para pensar de forma secular sobre algumas coisas seculares e – ironia das ironias – até conseguirmos nos persuadir de que não há nada mais cristão que ceder nessa matéria e aceitar o meio ambiente mental da outra pessoa”.
A crítica de Blamires ganha mais relevância no momento histórico em que estamos vivendo. Além da acomodação de uma grande parcela de cristãos, o discurso de privatização da fé por parte dos liberais e antiteístas tenta manter a todo custo a influência dos cristãos restrita ao âmbito da igreja. Com isso, os cristãos vão perdendo a legitimidade para falar sobre assuntos sociais, políticos e culturais. O resultando é a criação de uma subcultura cristã, segregada e distante do debate social.
Em grande parte essa tentativa de privatização da fé dos cristãos deve-se a uma visão distorcida do que seja a secularização e Estado laico. Inicialmente, esses conceitos foram empregados para representar a separação entre Estado e Igreja, de modo a evitar o domínio da religião sobre o governo civil. Por isso, como explica Dinesh D´Souza[4], o secularismo é também uma invenção do Cristianismo, a partir  do princípio bíblico de dar a César o que é de Cesar, e a Deus o que é de Deus (Mt 22.21).
Secularização vem de saeculum, que, no latim clássico, significava “século” (período de cem anos) e também “idade”, “época”. No latim eclesiástico, adquiriu o significado de “o mundo”, “a vida do mundo” e “o espírito do mundo”, sendo por esta via que se chegou ao sentido da palavra “secularização”. Como lembra Anselmo Borges, “o termo, utilizado já no século XVII, para referir o abandono do sacerdócio ou da vida religiosa – ainda hoje se diz que o padre tal se secularizou -, figura, no Tratado de Vestefália (1648), com o sentido jurídico de apropriação pelo “mundo” de bens pertencentes à Igreja”[5].
No entanto, S. Michael Craven escreve o seguinte:
“(…) no século XVII surgiu um laicismo muito mais pernicioso que enfatizava a completa exclusão da religião de todos os aspectos da vida pública. Quanto às causas desta mudança, a Igreja não precisa de olhar senão para si mesma. Após a Reforma Protestante do século XVI, e mais tarde Contra-Reforma Católica, a Europa foi lançada em convulsão política, militar e econômica à medida que as nações se envolviam em guerras em torno da religião por causa de disputas doutrinárias e teológicas. A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) era simultaneamente um conflito religioso internacional e uma guerra civil alemã, envolvendo nações e regiões luteranas, reformadas e católicas. Em resposta direta às divergências teológicas, foram levadas a cabo estas guerras pela convergência profana entre Igreja e Estado. Em 1700, os europeus fartaram-se. A carnificina resultante, a desintegração social e as dificuldades econômicas abririam aos europeus uma “era da razão” sobre e contra o seu passado religioso. Como Alister McGrath, teólogo cristão e acadêmico de Oxford aponta, “Estava criado o fundamento para a insistência do Iluminismo de que a religião era para ser uma questão de crença pessoal”.
Na Europa, a divisão entre o sagrado e o secular surgiria com a intenção de se excluir o sagrado de qualquer contribuição significativa para a vida pública e política. A razão humana seria divorciada da fé e elevada acima de Deus como a qualidade divina entre os homens. Os homens, sem dependerem de Deus, iriam tentar governar-se a si mesmos por meio da razão, da ciência e tecnologia – as ferramentas da modernidade. A fé, acreditavam eles, tinha falhado e desapontado aos homens e ao mundo em que eles viviam. Assim, Deus, a fé e o sobrenatural (no sentido cristão ortodoxo) seriam relegados ao passado – artigos de antiguidade, representantes do mundo antecedente à idade da razão”[6].
Portanto, secularismo e laicismo são compreendidos atualmente como sinônimo de hostilidade à presença da religião no espaço público. Francis Schaeffer[7] diz o seguinte:
“Quando os cristãos falam declaradamente sobre quaisquer assuntos, o tom e o protesto da parte do Estado e da mídia humanista é que os cristãos e todas as religiões estão proibidos de falar, já que há uma separação entre a igreja e o Estado. A maneira pela qual esse conceito é usado hoje em dia é completamente oposto ao propósito original. Não está enraizada na História. A consequência da aceitação da doutrina atual é a remoção da religião como influência no governo civil. John W. Whitehead ilustra bem este fato no seu livro The Second American Revolution. Ela é usada hoje como falso ditame político para restringir a influência de ideias cristãs. Como diz Franky Schaeffer V, em Plan for Action:
‘Tem sido conveniente ao humanista, ao materialista, ao chamado liberal, ao feminista, ao engenheiro genético, ao burocrata, ao juiz da Suprema Corte usar essa divisão arbitrária entre a igreja e o Estado como um desculpa pronta. Ela é empregada como ponto de partida facilmente identificável para subjugar as opiniões daquele vasto grupo de cidadãos que representa os que têm convicções  religiosas’.”
A tentativa de afastamento dos cristãos no debate público é tirana e ditatorial, na medida em que não aceita a presença de vozes discordantes dentro do debate social.
Harvard, Michael Sandel, em entrevista à revista Época de 16 de julho de 201, quando questionado sobre a participação dos religiosos na política. Ele respondeu: “ (…) a política diz respeito às grandes questões e aos valores fundamentais. Então, a política precisa estar aberta às convicções morais dos cidadãos, não importa a origem. Alguns cidadãos extraem convicções morais de sua fé, enquanto outros são inspirados por fontes não religiosas. Não acho que devamos discriminar as origens das convicções ou excluir uma delas. O que importa é o debate ser conduzido com respeito mútuo”.

por Valmir Nascimento


[1] PEARCEY, Nancy : Verdade Absoluta – Rio de Janeiro: CPAD, 2006; p. 22.
[2] PEARCEY, Nancy; p. 25.
[3] BLAMIRES, Harry. A mente cristã: como um cristão deve pensar. [tradução: Hope Gordon Silva]. São Paulo: Shedd Publicações, 2006.
[4] D´SOUZA, Dinesh; p. 65.
[5] BORGES, Anselmo. Secularização e secularismo. Disponível em:http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=641506&page=1. Acesso em 13 de abril de 2013.
[6] CRAVEN, S. Michael. Secularismo e indiferença teológica: uma causa comum. Disponível em: http://portugues.christianpost.com/news/secularismo-e-indiferenca-teologica-uma-causa-comum-1302/. Acesso em 13 de abril de 2013.
[7] Francis Schaeffer, A Igreja do século XXI (Um manifesto cristão, p. 176).