segunda-feira, 4 de junho de 2012

A natureza auto-contraditória do naturalismo

Quando o erro é examinado de forma exaustiva, invariavelmente as contradições internas tornam-se evidentes. Só a Verdade é que sobrevive ao exame minucioso. Uma das instâncias onde isto é notório é na posição mantida pelos naturalistas ateus. O ateu afirma:
Recuso-me a acreditar em qualquer coisa que não seja natural – cuja explicação não possa ser encontrada na natureza. Tudo tem que – e pode – ser explicado através dos processos naturais.
Portanto, segundo o naturalismo ateu, a existência de tudo o que se encontra no universo – bem como universo em si – têm que ser explicadas através de meios naturais; nada não-natural (ex: Um Ser Sobrenatural) pode ser levado em consideração.
O geólogo evolucionista Robert Hazen, que obteve um Ph.D. em “Earth Science” (Harvard), é um cientista de pesquisas no Geophysical Laboratory da Carnegie Institution of Washington e um professor de “Earth Science” na George Mason University. Na sua série de palestras com o nome de Origins of Life, Hazen disse:
Nesta série de palestras eu faço a pressuposição básica de que a vida emergiu segundo um tipo de processo natural. Proponho que a vida surgiu como efeito duma sequência de eventos que são completamente consistentes com as leis naturais da Física e da Química. Com esta pressuposição eu alinho-me com a forma de pensar da maioria dos cientistas.
Acredito num universo que está ordenado segundo estas leis naturais. Tal como outros cientistas, eu dependo do poder de observação, dos testes e do raciocínio teorético para entender a forma como o universo chegou até nós da forma que está.
(2005, ênf. adicionado).
O problema é que, ao manter esta forma de pensar, o naturalista rapidamente esbarra numa parede de factos científicos que contradizem a sua posição.
As leis da ciência são declarações formais (repetidamente provadas pela ciência) em torno do que acontece da natureza sem excepção. O naturalista não pode manter uma visão que contradiz as leis da natureza sem ao mesmo tempo entrar em contradição. Mas é nesta posição em que ele se encontra ao postular uma explicação que contradiz as leis da natureza ou mais pontos. Por exemplo, a explicação do adepto do naturalismo em torno da origem da matéria e da energia (isto é, geração espontânea ou existência eterna) não é natural visto que contradiz a Primeira e a Segunda Lei da Termodinâmica. (Miller, 2007).
O naturalista tem que continuar a contradizer-se ao alegar um processo não-natural para a origem da vida (isto é, abiogénese, que contradiz a Lei da Biogénese; Miller, 2012). Para piorar as coisas, o naturalista tem que se contradizer ao alegar que os vários tipos de formas de vida podem gerar tipos de vida totalmente distintos através da “macroevolução” – um processo que, ao contrário da “microevolução” [que não é evolução nenhuma] nunca foi observado na natureza.
A abiogénese, a geração espontânea, e a “macroevolução” são sugestões não-naturais uma vez que nunca foram observadas na natureza, embora sejam fundamentais para a visão não-natural do naturalista. Isto demonstra que a visão naturalistas é auto-contraditória. Se é auto-contraditória, então é falsa.
A cosmovisão que está de acordo com as evidências – e que não se contradiz – é a visão Cristã descrita nas páginas da Bíblia Sagrada. O naturalista não consegue explicar o universo sem recorrer a métodos não-naturais. O Cristão não tem problemas com as explicações sobrenaturais uma vez que a Bíblia declara que Deus – Um Ser Sobrenatural – criou o universo e a vida contida nele (exclusivamente na Terra).
A Verdade não se contradiz. Quando a mesma é examinada, a Verdade mantém-se firme. Quando uma pessoa decide combater a Verdade, invariavelmente prejudica-se a si mesma.
DISSE o néscio no seu coração: Não há Deus.
Têm-se corrompido e têm cometido abominável iniquidade:
não há ninguém que faça o bem.

Salmo 53:1
Acesso em 04/6/2012